domingo, 19 de setembro de 2010

QUANDO É QUE GRITAMOS CRUSCIFIQUEM JESUS E SOLTEM A BARRABÁS?

               


   Hoje é muito fácil dizer que não faríamos tal coisa, conhecemos a história, mas quero analizar a narrativa bíblica com uma ótica não superficial da situação, mas com uma considerável profundidade dos acontecimentos, dos quais quero mostrar que nós, por muitas vezes, continuamos a gritar o que as pessoas gritavam com tanta veemência todas as vezes que deixamos de fazer algumas coisas das quais Jesus nos ensinou.
    Essa mensagem foi pregada neste ano em um culto em que acabou a energia elétrica na igreja. Terminei a mensagem com algumas conclusões, e uma me chamou a atenção, percebí que eu poderia ser "BARRABÁS".

    Naqueles tempos haviam aparecidos diversos homens que diziam ser Messias, mas Jesus tinha um discurso peculiar, é importante saber que para os judeus, o Messias que eles esperavam era um guerreiro, poderoso, que libertasse os judeus do domínio de Roma (a grande potência da época), mas não foi bem assim, Jesus viveu de forma simples, era carpinteiro, família pobre, nenhum atrativo se achava em sua pessoa, foi criado em Nazaré que é um lugar precário de tudo, enfim, essas eram suas condições. Quando inicia seu ministério, sua mensagem é: Ame quem não te ama, perdoe 70x7 (lembrando da simbologia do número 7, perfeição, totalidade), caminhe a segunda milha, reparta seu pão...
    Na contra mão em defesa da vida ele estava com: IMORAIS - prostitutas e pecadores. HEREGES - pagãos e samaritanos. IMPUROS - leprosos e possessos. MARGINALIZADOS - mulheres, crianças e doentes. COLABORADORES - publicanos e soldados. POBRES - o povo da terra e os pobres sem poder. Não era esse tipo de messias que eles esperavam, queriam resultados. Seu discurso e filosofia de vida incomodava, principalmente os religiosos da época como os FARISEUS (separados, observância da pureza), ESCRIBAS (doutores da lei, encarregados do ensino) e SACERDOTE ( responsável por cultos no templo, sacrifícios).
    Outros haviam dito que eram o Messias e não foram condenados. Aceitar Jesus como Messias, que colocava a frente a frente justos e pecadores por intermédio do perdão, não considerava a Lei como um absoluto quando não fosse em favor do Homem e admitia os pagãos à salvação que, equivalia a destruir o sistema judaico. Ou morria Ele ou a religião farisaica.
   Os processos revelam modos diferentes de encarar Jesus. Para os judeus, chefes e povo, é um perigoso pertubador que precisa ser tirado do meio para não cavar fendas nas tradições religiosas. Para Pilatos é um inocente, não o atrapalhava em seu governo, Pilatos aceita a condenação de Jesus à cruscificação (a pena dos que deram prova de subversão contra o Estado, era um tipo de morte comum), ainda que soubesse que isso não era verdade, ele estava ciente de que o haviam entregue por inveja. Para Herodes era um Messias de mentirinha, porque não faz nenhum gesto prodigioso, portanto, é um louco, Herodes o ridicularizou, colocou vestes de cor berrante sobre Jesus e escarneceu dele, zombou. Herodes não está interessado nem nas acusações, nem na verdade, é apenas um curioso que deseja ver alguns prodígios de que ouvira falar, é amante do espetáculo e da superficialidade.

    Em toda sua vida Jesus foi acusado, humilhado e ainda teve diversos nomes e títulos atribuídos a sua pessoa como: Mc 3.22 diziam que ele tinha demônio, em Jo 9.16 que era um homem sem Deus, em Mc 14.58 era contra o templo, em Jo 9.24 que era um pecador, em Lc 7.34 um desocupado que gosta de comer e beber, Mc 14.64 um blasfemador, Mc 3.21 um louco e Lc 23.2-5 um subversivo que combatia o Governo.

      Jesus foi assassinado como um prisioneiro político, nã por ter sido traído ou porque Deus, Pai sanguinário (na versão de Mel Gibson), quis se comprazer ao ver o Filho contorcer-se na cruz. A pena de morte adotada pelos romanos, a cruscificação, o atingiu porque sua militância ameaçou a estabilidade do regime político e econômico vigente na Palestina. "Não compreendeis que é melhor que só um homem morra pelo povo a perecer toda a nação?", indagou o Sumo Sacerdote. Jo 11.50.

     Resumimos até aqui um pouco do pano de fundo da história, só para entendermos um pouco do contexto e o que envolvia a trama. Fico um pouco perdido, pois, essa mensagem foi pregada, então escrevê-la é um dasafio...
contnua...

6 comentários:

  1. Nossa profunda essa em.

    Concordo com você Rodrigo,a todo instante gritamos crucifiquem Jesus e soltem Barrabás, seja quando não obedecemos os mandamentos de Jesus, seja quando não pregamos seu evangelho e sua palavra, seja quando não fazemos discípulos e quando não ministramos boas novas as nações.

    Quando deixamos de fazer tudo isso e outras coisas mais, estamos simplesmente ignorando a crucificação de Jesus.

    Temos que despertar enquanto há tempo.

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  2. Cara, vc tá ficando bom em kkkk!

    Preciso ir pra essa faculdade urgente kkk!

    Eu amei o começo, termina logo pra eu postar uma Bíblia kkkkkk

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  3. parabéms em Rodrigo está manddando bbem...
    parabbens continue ensunando a gente aí...
    E essa pregaçãoficou macada.
    Não deize de atualizar...

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  4. OBRIGADO POR VOCêS ESTAREM SEMPRE POR AQUI, VOCÊS ME MOTIVAM A CONTINUAR PENSANDO, ESTA MENSAGEM EU PREGUEI NUMA CEIA, FALOU MUITO COMIGO, FOI MUITO FORTE PRA MIM... VOU ARRUMAR UM TEMPO PRA TERMINAR DE POSTAR, TEM MUITA INFORMAÇÃO PRA ESCREVER...

    OBRIGADO A TODOS...
    BEIJOS E ABRAÇOS!

    QUE DEUS ILUMINE VOSSAS VIDAS...

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  5. Estou passando por aqui para dizer que, estou gostando de ler essa menssagem que eu tive o privilégio de ouvi-la...
    Naõ demora para teminar .......
    kkkkkkkkkk

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