quarta-feira, 10 de novembro de 2010

FRASES BIZARRAS QUE CANTAMOS "UMA ANÁLISE TEOLÓGICA DE TRECHOS DE HINOS QUE CANTAMOS SEM PENSAR" PARTE 1




       Não imaginei que haveria tanta repercussão na análise que fiz da música "sabor de mel" da cantora "Damaris", mais de quinhentas pessoas passaram para dar uma olhadinha no artigo intitulado "Hino nacional das abelhinhas", onde analiso teologicamente algumas frases.
     Desta vez, quero propôr aqui, neste artigo, algumas frases de diversos hinos que fazem um sucesso extraordinário no meio Gospel.
    
    Minha intenção aqui, não é ofender os ídolos gospels, e sim, fazer uma alerta do que cantamos na igreja. Será que realmente prestamos atenção no que louvamos? Será que apenas porque nos simpatizamos com tal cantor(a), abrimos nossas bocas e entoamos o que faz sucesso? Ou então, é a música do momento, todo mundo gosta, o importante é a melodia da canção, se tem um ritmo, uma rima, se tem frases estranhas que são copiadas de jargões evangélicos?

    Vamos mudar uma frase que um dia ouvi: "O momento que somos  mais hipócritas, é o momento em que cantamos".



     1 -      "A mão que segurou o martelo, era a mão de Deus..."
Temos aqui a primeira frase, trecho da música que tem por título "O que levaria um pai".

   No dia 06/11/10, meu irmão Gabriel, pregava uma mensagem no culto, e num determinado momento ele citou a seguinte frase: "Deus não mata!", no mesmo momento eu ví algumas "cabeças cabisbaixas", mas ele argumentou bem, tendo em vista que ainda tem apenas 17 anos. Houve algumas repercussões sobre tal citação, disseram assim: "...como Deus não mata? é claro que Ele mata, Ele é amor, mas também é JUSTIÇA!".... " ...a faculdade esta deturpando a mente deles..." (pois sou estudante de Teologia).
   
    Quero aproveitar o trecho do hino citado e reforçar tal citação do Gabriel. Serei bem simples em minhas argumentações, pois, quero ter como alvo o público da igreja.
   
    Quando vamos ao livro de Gênesis, vemos na narrativa bíblica, o relato de Caim e Abel (Gn 4), Caim mata seu irmão mais novo e qual é a atitude de Deus em relação a tal situação, Deus  matou Caim?
   Agora vamos para o livro de Êxodo, o sexto mandamento dado a Moisés é o "Não matarás" (Ex.20.13). Como o próprio Deus dá um mandamento e Ele mesmo não o cumpre? Então vamos lá em Efésios cap 5 verso 1, que diz: "Sede imitadores de Deus como filhos amados". Então eu posso matar também, estarei imitando a Deus, ohhhhhh glóriaaaaa. Não é Jesus quem diz: "Eu sou o caminho,a verdade e a VIDA..." (Jo14.6), ué, Ele não diz MORTE. É Ele quem também diz: "...O ladrão vem senão a roubar, a MATAR e a destruir; e Eu vim para que tenham VIDA..." (Jo10.10), Deus não é um assassino, é um Deus que promove Vida, um Deus bom, afinal, Deus é amor. Jesus veio revelar a vontade de Deus, Ele mesmo quem disse: "Eu e o Pai somos um" (Jo10.30), e ainda mais: "E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um". (Jo17.22), Jesus não veio pra matar, muito pelo contrário, Ele deu sua vida voluntariamente.
 
Quero postar um texto do Pr. Ed René Kivts, um brilhante artigo que me fez refletir bastante acerca da cruz de Cristo:

  

Deus é inocente.

"Se o céu existe, Deus tem muito que explicar". Essa afirmação do Robert De Niro faz eco em meu coração. Também experimento o incômodo de deixar Deus sub judice diante do sofrimento humano. Não me conformo diante das injustiças da vida. O argumento de que todos somos maus e em última análise ninguém mereceria ser poupado do mal não me satisfaz. Sou daqueles que acreditam que coisas ruins acontecem às pessoas boas e acalentam silenciosos uma certa contrariedade quando coisas boas acontecem às pessoas ruins. Acredito, sim, que no mundo existe gente boa e gente ruim. E também acredito que a maioria das pessoas não merece a tragédia que sofre. O casal que perde o filho recém nascido, o adolescente que fica tetraplégico após um displicente mergulho na piscina do clube, a mulher que se vê mutilada pelo câncer, o pai de família que percorre as ruas na indignidade do desemprego e que, por vergonha ou por caráter - as duas coisas, não sabe nem mesmo esmolar, são situações cotidianas que me fazem dormir mal sob o peso do veredicto: Deus tem mesmo muito que explicar.

Mas trago no coração duas outras certezas que me apaziguam a alma, me dão coragem para viver e me animam à solidariedade, ainda que tímida e não poucas vezes insuficiente. O céu existe. Não sei como é. Não sei onde fica. Não sei quando acontece. Mas que existe, existe. Este mundo não é a realidade definitiva. O presente estado das coisas não é a versão final da obra de Deus. Uma coisa é o mundo em que vivemos. Outra, o mundo em que viveremos eternamente. E a respeito das coisas que acontecem neste mundo e não deveriam acontecer, e que não acontecerão no mundo vindouro, Deus já se explicou. Deus se pronunciou em alto e bom som, há mais de dois mil anos, na cruz do Calvário, onde foi morto Jesus de Nazaré, o Cristo, unigênito de Deus.

A tradição cristã afirma que "Deus prova seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores". Quem duvida do amor de Deus deve olhar para o Calvário. No dia em que o sofrimento se agiganta e a visão do amor de Deus fica ofuscada pelas lágrimas da dor quase insuportável, a cruz do Calvário é o grito apaixonado de Deus. John Stott disse que na cruz de Cristo Deus justifica não apenas a humanidade, mas justifica a si mesmo. Na cruz de Cristo, Deus se levanta diante de todos os que o acusam de ser injusto, tirano, indiferente ao sofrimento e à dor humanas, e pronuncia a sentença de inocência sobre si mesmo. A cruz de Cristo é a prova irrefutável do amor de Deus.
Na cruz de Cristo há quatro afirmações que provam o amor e definem a inocência de Deus. Na cruz de Cristo Deus é declarado inocente porque se solidariza com as vítimas do mal e da malignidade. Através da morte de Jesus Cristo, seu Filho, Deus afirma "O mal também me feriu", "O sofrimento chegou também à minha casa", "As lágrimas pelo padecimento injusto também rolam dos meus olhos", "Eu e as vítimas do mal e da malignidade somos um".

Aqueles que imaginam que o Deus que "habita em luz inacessível" vive confortavelmente no ar condicionado do céu, enquanto suas criaturas penam contra o diabo na terra do sol, estão absolutamente enganados. Deus tem a cara suja pelas lágrimas que borram seu rosto sofrido com a dor de cada um dos seus filhos por adoção e do seu unigênito. Na cruz de Cristo Deus sofre conosco. Sofre por nós. Sofre em nosso lugar. Deus sabe o que é padecer. Seu Filho é homem de dores. Ovelha muda entre seus sanguinários tosquiadores. Na cruz de Cristo Deus atravessou não apenas o vale da sombra da morte. Atravessou a própria morte.

Na cruz de Cristo Deus é declarado inocente porque não é contato entre os promotores do mal, mas entre os que sofrem os danos da malignidade. Na cruz de Cristo Deus afirma "Não olhem para mim como se eu ordenasse o mal", "Quando estiver sofrendo, não me conte entre os que lhe causam a dor", "Na cruz, eu não batia pregos na mão de ninguém. Na cruz, a mão sob os pregos ferozes era a minha". Quase posso escutar Deus dizendo à mãe que chora a filha atropelada: "Não me tome como quem passou por cima, eu estava em baixo, sendo esmagado sob o peso da borracha negra que me dilacerava a carne e a alma".

Na cruz de Cristo Deus sofre o mal. Na cruz de Cristo Deus é exposto como vítima da malignidade e não como algoz que causa dor e sofrimento. Na cruz de Cristo os verdadeiros promotores da morte são publicamente desmascarados. Cai o pano. E todo mundo pode ver que Deus não está com mãos sujas de sangue inocente. Na cruz de Cristo Deus é a mão inocente que sangra.

Na cruz de Cristo Deus é declarado inocente porque fica evidente que a causa do sofrimento é o pecado da raça humana. Os pecadores estão pensos nas cruzes laterais, mas a cruz do meio sustém um inocente. Na cruz de Cristo Deus afirma: "Vocês deflagraram o mal", "Vocês abriram a caixa de Pandora", "Vocês soltaram a besta fera", "Vocês macularam o Paraíso". O aviso ainda ecoa pelo universo: "No dia em que pecar, certamente morrerás". A presença da morte é evidência de pecado. E o pecado é responsabilidade da raça. A cruz de Cristo somente se explica porque o pecado que a faz necessária. Naquele dia em que Deus provava seu amor para conosco éramos de fato ainda pecadores.

Na cruz de Cristo Deus é declarado inocente porque é o que morre, e não o que mata. Na cruz de Cristo pende o justo morrendo a morte dos injustos. O veredicto está lançado: há pecado, pois que haja morte. O salário do pecado é a morte, disse o apóstolo. A justiça do Deus três vezes santo há que ser satisfeita. Deus está diante de seu dilema eterno: matar ou morrer. E sua opção é definitiva, desde antes da criação do mundo: morrer. Na cruz de Cristo Deus faz sua escolha e anuncia sua disposição de amor absoluto: se alguém tem que morrer para que a justiça volte a brilhar no universo maculado pela culpa da raça humana, que viva a raça e que morra eu-Eu.

O primeiro dos dilemas é criar ou não criar. O segundo é criar com liberdade ou sem liberdade. O terceiro é assumir o ônus da liberdade ou deixar este ônus nas mãos da criatura. Deus faz as escolhas que o machucam, que lhe causam dor, que o fazem sofrer, que o diminuem. Simone Weil diz que "Deus e todas as suas criaturas é menos do que Deus sozinho". Deus escolhe criar. Escolhe criar um ser livre, pois não fosse livre não seria à imagem do Criador. E escolhe arcar com ônus da liberdade que concede à sua criatura. Na cruz de Cristo está Deus, dando ao rebelde o direito de existir. Na cruz de Cristo está Deus entregando a sua vida, voluntariamente, em favor dos pecadores. O mal deflagrado pela raça levanta sua sombra sobre o trono de Deus. E Deus se levanta como um Cordeiro que se doa, pois escolhera morrer, em detrimento de matar. Na cruz de Cristo está o Deus que morre para que todos tenham vida, vida completa, abundante vida.


     



Voltando a frase, Deus mata seu próprio Filho? A mão que segura o martelo, é a mão do Assassino, do que sem remorso, Mata!... Acho que poderíamos até dizer - não tenho certeza disso - "Amão que segurou o martelo, foi a minha mão".
            "O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a VIDA eterna" (Rm6.23)


Um grande desabafo!

9 comentários:

  1. Gostaria de me aprofundar mais, porém, não sei me expressar na escrita, se eu tivesse que falar tudo isso, me expressaria de forma clara... mas acredito que já exista uma luz no fim o túnel....

    só desabafando

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  2. Rodrigo muito boa essa reflexão.......
    Sobre "Deus não mata",temos que lembrar sempre que quando falarmos de Deus temos que olhar para Jesus, porque Jesus é a plena Revelação de Deus.

    Valeu............

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  3. obrigado Cláudio, foi bem superficial, mas já da pra ter uma noção...

    um abrço

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  4. Gostei muito da argumentação em torno do "Hino da abelhinha", como você mesmo disse, rsrsrs, também já havia pensado sobre isso!
    Um abraço pra você e pra família.

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  5. obrigadoooo... agradeço a todos pelas visitas e comentários... e é claro, os debates!

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  6. Irmãozão Rodrigo. Graça e paz. Eu posso dizer que compreendo perfeitamente suas palavras e exatamente por isso as comento. Sua preocupação com as letras das músicas que tem estourado nas paradas de sucesso e sendo indescriminadamente cantada em nossas igrejas também é a minha. Glorifico alegremente a Deus por ver um jovem preocupado com a saúde da igreja. Mas quero ajudá-lo em suas observações chamando para uma reflexão mais acurada, sincera e acima de tudo bíblica. Uma visão verdadeiramente bíblica não é uma opinião que carrega alguns versículos como prova. A bíblia é a palavra de Deus quando expomos exatamente aquilo que Deus está querendo revelar através dela. É preciso ter uma compreensão geral daquilo que Deus diz em sua palavra para não contradizer suas verdades. É necessário o exame de tudo o que em Sua Palavra Deus diz sobre um determinado assunto para assim determinar o que é e o que não é a palavra Dele. Entendido isso peço voz e sua atenção.

    > O texto de Êxodo 20.19 diz: "Não matarás". Mas o que acontecia no Arraial de Israel se alguém matasse o outro? Qual era a ordem de Deus?(Ex.21.12,14,16,17,23 para citar apenas alguns) A ordem de Deus para quem matasse era a morte. Então como entender o mandamento "Não matarás"? A palavra matar ali "ratsach" significa assassinato. Ou matar injustamente. Quando o nação de Israel matava o culpado não estava cometendo assassinato, mas fazendo justiça. Assim "não matarás" significa não cometa assassinato. Não mate ninguém injustamente. Além disso a punição do culpado representava a punição do próprio Deus.
    Dizer que Deus não mata é trocar o que a Palavra fala em tudo sobre Deus por aquilo que eu queria que a palavra falasse sobre Deus. Eu já sofri o erro que inúmeros crentes sofrem. O de criar um Deus ao nosso jeitinho e depois procurar na bíblia somente aquelas características que combinam com o deus criado por mim. Mas quando comecei estudar a bíblia inteira e descobrir que ele falava mais de Deus do que eu preferia que falasse, tive que escolher entre confiar no meu deus genérico ou no Deus Criador. Percebi quão insensato eu era em pensar que poderia criar um deus a minha imagem e ainda assim confiar que este poderia me salvar. Se eu não posso me salvar sozinho, não posso criar um Deus que me salva. Ele já precisa existir independente de mim. Pela Graça de Deus eu abandonei o deus genérico (e maltrapilho) e tenho aprendido a amar e confiar no Deus plenamente bíblico. Acho desnecessário colocar referencias bíblicas aqui de quantas vezes Deus matou.
    Porém, Deus quando mata nunca o faz injustamente e por isso não quebra Seu próprio princípio. A prerrogativa divina em matar vem do fato que Deus é o criador; O Senhor e o Oleiro da criação. (Jó 36.23; Is.45.9; Rm.9.20) Não podemos imitar Deus em matar, porque ninguém tem o direito que Ele tem pelo mesmo motivo que ninguém é Criador, Senhor ou Oleiro como ele. Todos somos criaturas, servos e vasos.

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  7. ...Continuação


    Irmãozão Rodrigo. Graça e paz. Eu posso dizer que compreendo perfeitamente suas palavras e exatamente por isso as comento. Sua preocupação com as letras das músicas que tem estourado nas paradas de sucesso e sendo indescriminadamente cantada em nossas igrejas também é a minha. Glorifico alegremente a Deus por ver um jovem preocupado com a saúde da igreja. Mas quero ajudá-lo em suas observações chamando para uma reflexão mais acurada, sincera e acima de tudo bíblica. Uma visão verdadeiramente bíblica não é uma opinião que carrega alguns versículos como prova. A bíblia é a palavra de Deus quando expomos exatamente aquilo que Deus está querendo revelar através dela. É preciso ter uma compreensão geral daquilo que Deus diz em sua palavra para não contradizer suas verdades. É necessário o exame de tudo o que em Sua Palavra Deus diz sobre um determinado assunto para assim determinar o que é e o que não é a palavra Dele. Entendido isso peço voz e sua atenção.

    > O texto de Êxodo 20.19 diz: "Não matarás". Mas o que acontecia no Arraial de Israel se alguém matasse o outro? Qual era a ordem de Deus?(Ex.21.12,14,16,17,23 para citar apenas alguns) A ordem de Deus para quem matasse era a morte. Então como entender o mandamento "Não matarás"? A palavra matar ali "ratsach" significa assassinato. Ou matar injustamente. Quando o nação de Israel matava o culpado não estava cometendo assassinato, mas fazendo justiça. Assim "não matarás" significa não cometa assassinato. Não mate ninguém injustamente. Além disso a punição do culpado representava a punição do próprio Deus.
    Dizer que Deus não mata é trocar o que a Palavra fala em tudo sobre Deus por aquilo que eu queria que a palavra falasse sobre Deus. Eu já sofri o erro que inúmeros crentes sofrem. O de criar um Deus ao nosso jeitinho e depois procurar na bíblia somente aquelas características que combinam com o deus criado por mim. Mas quando comecei estudar a bíblia inteira e descobrir que ele falava mais de Deus do que eu preferia que falasse, tive que escolher entre confiar no meu deus genérico ou no Deus Criador. Percebi quão insensato eu era em pensar que poderia criar um deus a minha imagem e ainda assim confiar que este poderia me salvar. Se eu não posso me salvar sozinho, não posso criar um Deus que me salva. Ele já precisa existir independente de mim. Pela Graça de Deus eu abandonei o deus genérico (e maltrapilho) e tenho aprendido a amar e confiar no Deus plenamente bíblico. Acho desnecessário colocar referencias bíblicas aqui de quantas vezes Deus matou.
    Porém, Deus quando mata nunca o faz injustamente e por isso não quebra Seu próprio princípio. A prerrogativa divina em matar vem do fato que Deus é o criador; O Senhor e o Oleiro da criação. (Jó 36.23; Is.45.9; Rm.9.20) Não podemos imitar Deus em matar, porque ninguém tem o direito que Ele tem pelo mesmo motivo que ninguém é Criador, Senhor ou Oleiro como ele. Todos somos criaturas, servos e vasos.

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  8. Continuação...


    > Eu conheço os escritos de Ed Rene Kivitz e os aprecio, porém, mesmo correndo o risco de cometer um dos principais pecados de interpretação, que é não considerar o contexto, ainda assim me arrisco colocando minha discordância.
    A morte de Cristo não foi um acidente. Mas um plano de Deus como único meio de nos salvar. Jesus não foi assassinado (no sentido de emboscada). Ele se entregou. Entregou para ser morto e se entregou a morte pela vontade do Pai e Dele mesmo. "Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos. Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si." (Is.53.10,11) "17 Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir.
    18 Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai." (Jo.10.17,18) Os sofrimentos e a morte de Cristo fora o preço acordado entre Deus o Pai e o Filho para nossa redenção. A morte de Cristo como deixa entender Ed Rene, não foi uma ação frustrante dos homens ímpios de Jerusalém contra os planos de Deus, mas o proprio cumprimento dos propósitos de Deus sem que tais homens deixem de ser absolutamente responsáveis. (At.1.16;2.22-23;3.14-18;4.17). A igreja não deve se espantar no fato de ter Deus matado seu filho, mas precisa sim entender por que Ele teve que chegar ao ponto de fazer isso. Os nossos pecados são muito mais horrendos do que podemos imaginar, da tal forma que somente Deus, e não os homens, pelo sacrifício voluntário e substitutivo do Seu próprio Filho, pode aceitar, amar, redimir e salvar aqueles que Nele confiam.
    Na cruz Deus não estava justificando a dor da humanidade mas sim o perdão que ofereceu a ela. Na cruz Deus não responde a pergunta: Como pode Deus sendo bom permitir tanto mal na vida dos homens. Na cruz a verdadeira pergunta é: COMO UM DEUS REALMENTE BOM PODE SER BOM COM PESSOAS COMO NÓS? E a resposta sim é a mesma do Ed Rene - Amor.(Rm.6.8-10).
    Não estou aqui defendendo música ou cantor, nem atacando quem quer que seja. Estou apenas tentando ser util a você e a quem possa interessar no sentido de ajudá-los a compreender a Palavra de Deus e o Deus da palavra. Que Deus te abençoe. Ore por mim. Graça e paz.

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  9. Eu sou leiga no assunto mas a minha opinião é de que Deus não mata mas nos dá o livre-arbítrio para morrer assim como deu para a Eva e o Adão no princípio.

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